Antipsicóticos e dopamina

“Tem havido um avanço a nível de antipsicóticos atípicos, com menos efeitos secundários”, disse. Na fase residual da doença, os sintomas – classificados de ‘negativos’ – são frequentemente “o isolamento, a apatia, a dificuldade em planear tarefas e um nível afectivo ‘apagado’”. Já na fase aguda – onde as manifestações são conhecidas como ‘sintomas positivos’ – surgem as alucinações, as ideias delirantes, desordens no pensamento e no movimento.

Os primeiros são mais difíceis de reconhecer e podem ser confundidos com preguiça ou depressão; assim como os 'sintomas cognitivos', que afectam a atenção, certos tipos de memória e a capacidade de cálculo – sendo estes os mais incapacitantes para levar uma vida normal.

Contudo, é um transtorno psíquico tão complexo que “surge de forma insidiosa, sem que o próprio se aperceba” e o diagnóstico é “por exclusão”.Tal como muitas outras doenças mentais, acredita-se que esquizofrenia seja uma combinação de factores genéticos e ambientais. Existe tratamento (antipsicóticos e terapia psicossocial), mas não há cura e, por isso, os fármacos centram-se apenas na eliminação dos sintomas. Os medicamentos actuam na dopamina (essencialmente, devido ao excesso de dopamina na via mesolímbica e falta dela na via mesocortical) e outros neurotransmissores.
in ciencia hoje

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